Finalmente! O CD mais esperado do ano – pelo menos pra mim, haha. Foi lançado no dia 18 deste mês Come to the well, o quinto álbum de estúdio da minha banda favorita. Obviamente, ainda não tenho meu CD em mãos, porque demora a chegar aqui no Brasil, mas nas semanas que antecederam o lançamento pude ouvir praticamente o CD inteiro, uma música por semana, no Facebook da banda.
The altar and the door é meu CD favorito desde que o ouvi pela primeira vez, com combinações perfeitas de letras fortes e verdadeiras (on-your-face truth-in-love), com muita guitarra, baixo e bateria. Já seu sucessor, Until the whole world hears, embora não seja ruim, é mais “comum”, com letras contemplativas e predomínio do piano.
Come to the well não superou meu queridinho, mas também não decepcionou. Eu diria que seu estilo fica bem no meio dos outros dois, o que me lembrou um pouco do Lifesong. Temos letras fortes em quase todas as canções; temos bastante piano e violino, mas também temos as guitarras, o baixo, a bateria e até instrumentos “diferentes” em uma das canções.
Courageous é o single e foi lançada em junho. Foi escrita para trilha sonora do filme de mesmo nome e fala para os pais, para a família. Uma mensagem forte, acompanhando o ritmo e deixando felizes os fãs \o/ que gostam de rock. O final, com três vozes cantando letras diferentes, é lindo.
City on a Hill é uma parábola levemente irônica. Com um ritmo leve e tranqüilo (como uma conversa entre dois velhos – quem ouviu, entenda), ela fala de segregação e preconceito.
Jesus friend of sinners é o tapa na cara da vez, diretamente para a arrogância de quem gosta de apontar os erros dos outros. Formaria um bom conjunto com If we are the body, What this world needs e Stained glass masquerade, mas só essa associação daria um post inteiro.
Minha relação com Already there não foi de “amor à primeira ouvida”. A princípio, gostei da letra, mas achei o ritmo estranho – embora devesse gostar, por ser rock. Depois que me acostumei, ela se tornou uma das minhas favoritas. Uma mensagem pra ser lembrada naqueles momentos em que nos perguntamos “por quê?” Combina com Praise you in this storm.
The well me traz boas lembranças… Baseada na conversa de Jesus com a mulher samaritana em João 4, ela é a “musicalização” (?) da palestra do Mark na Conferência Livres 2011 e, por isso, tem um significado todo especial pra mim.
Spirit Wind tem um ritmo diferente, meio country – no youtube já tem um vídeo dela ao vivo, onde Megan toca o acordeom que eu não vejo desde If we are the body, e Juan toca algo parecido com um banjo. É baseada em Ezequiel 37 e já foi até trilha de livro aqui no Free to be me.
Viajando um pouco, acho que Just another birthday poderia ser uma “continuação” de Does anybody hear her. Na voz suave de Megan, ouvimos a história de uma garota dos 16 aos 21 anos. Uma história que poderia ser triste, com os instrumentos acompanhando seus altos e baixo, mas que teve um final feliz. Daria um bom romance (com uma mocinha chamada Alissa), hein!
Wedding day me leva às lágrimas de tão linda. Sério, não sei nem o que escrever sobre ela. Só sei que letra e instrumentos se encaixam de forma tão perfeita que eu quase me sinto vivendo aquele casamento.
Angel é fofa. Escrita por Mark para sua esposa Melanie, é daquelas que você termina de ouvir e fica sorrindo feito boba. Mas, sendo sincera, confesso que ainda não sei bem o que pensar sobre ela no CD. Ao mesmo tempo em que achei lindinha e ouvi umas vinte vezes no dia que lançaram no Facebook, eu acho que ela não combina nada com as outras e deveria ser a faixa bônus.
Quem nunca teve vontade de se dar uns tapas de vez em quando? Quem nunca cometeu uma burrada tão grande a ponto de se achar “o pior inimigo de si próprio”? Quem nunca fingiu não escutar o anjinho que gritava em um ouvido, pra seguir o diabinho sussurrando no outro? My own worst enemy é meio Jekyll and Hyde e divide com Wedding Day o meu favoritismo. Claro que, com uma letra dessas, ela não poderia deixar de ser a mais rock, não é?
Pra quem já vive comprando livros pela capa, não deve ser estranho gostar de uma música só por saber quem compôs e quem canta, né? Face down foi composta pelo bonitinho que canta The Wait Hector, e é cantada pela fofa da voz fininha Melodee. É a mais lenta e contemplativa, mas eu achei que esse clima combina com fim de álbum. Ok, ela não é a última, mas deveria ser é quase.
Eu tenho uma certa “tradição” em não gostar de últimas músicas. Ou, no mínimo, de gostar menos. So far to find you é a música mais “comum” de todas. Achei a melodia meio sem gracinha, embora a letra seja linda – e os fãs mais atentos devem imaginar que foi inspirada na filha adotiva de Mark (eu só percebi depois que… #deixaquieto Na Wikipedia tem uma explicação que até me fez gostar mais dela).
Listen to our hearts, de Steven Curtis Chapman, é a faixa bonus disponível apenas para quem comprou o CD na pré-venda através do iTunes e pra quem sabe usar a pesquisa do Youtube. Gostei bastante e trocaria facilmente So far to find you ou Angel por ela como faixa “oficial”.
E trocaria a participação especial de Steven C. Chapman e Geoff Moore por Hector, Juan e Chris. É bem “voz e violão”, mais parecida com as versões acústicas dos shows do que com as músicas de estúdio. Já a letra, eu acho que ficaria perfeita vindo entre My own worst enemy e Face down.
Bom, vocês devem ter percebido que está não é uma resenha “técnica” e muito menos profissional – pelo contrário, é mais “passional” do que tudo. É apenas minha opinião, com aquilo que eu levo em conta pra gostar ou não de uma música. Li umas resenhas de sites especializados e com opiniões mais “neutras” que a minha; concordo com algumas e discordo totalmente de outras (tem um site que eu não posso nem linkar, vai que aparece algum talifã, haha. Infelizmente, artista nenhum está livre deles.).
Vale lembrar que até mesmo aquelas que eu não gosto muito ainda são melhores que os sucessos de muita banda por aí. Recomendo muito o CD e já estou aguardando o Come to the well live, que deve sair no ano que vem.
Fonte: Free to be me
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